Trabalhar nos Estados Unidos

Nos EUA não existe férias remuneradas. Enquanto no Brasil, o trabalhador está habituado a ter 1 mês de férias remuneradas, nos Estados Unidos tudo vai depender do contrato de trabalho que será firmado entre empregador e empregado. Não existe obrigatoriedade, pode ser concedido como um benefício. Mas, o mais comum, é que o empregado escolha o período para tirar suas férias, sem receber pagamento durante o mesmo.

Diferente do Brasil, o salário nos EUA é calculado por hora de trabalho. A média da carga horária é de 34,5 horas por semana e o valor mínimo da hora trabalhada estabelecido por lei é de US$ 7,25.

O valor da hora trabalhada também varia de acordo com o estado. Na capital, Washington D.C, o mínimo é de US$ 11,50 por hora, enquanto na Califórnia, de US$ 10,50 por hora. Cidades como Los Angeles e São Francisco começaram a implementar o mínimo de US$ 15. Assim, os ganhos mensais chegam a aproximadamente US$ 1.256, dependendo do tipo de emprego.

São opções de intercâmbio voltados a quem quer viver a experiência de investir em uma experiência de trabalho nos EUA. A maioria desses programas oferece remuneração se a pessoa que se candidatar à vaga tiver, pelo menos, com nível intermediário de inglês. Diferentemente do que muitos imaginam, nem sempre é necessário ser estudante nos EUA para participar desses programas.

Antes de conhecer os diferentes tipos de visto, você precisa saber que para obter qualquer visto de trabalho para os EUA, é necessário ter fluência em inglês. Tal condição será comprovada durante entrevistas com a Imigração e a embaixada.

Buscar trabalho nos EUA para brasileiros requer um visto. Como falamos anteriormente, surgem riscos ao entrar ilegalmente no país. No entanto, existem vários tipos de autorização diferentes.

O SSN é uma identificação necessária para receber pagamentos, adquirir crédito, fazer transações bancárias, entre outros serviços. Ele é concedido somente a imigrantes legais, que possuem visto de trabalho.Sem cumprir essa exigência, a possibilidade de você encontrar uma boa vaga também é menor.

Trabalho temporário (H)

Se estiver pensando em conseguir um emprego temporário nos EUA, você precisará de uma petição de trabalho (Form I-129) submetida pelo empregador norte-americano à aprovação do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).

 

Ocupação de especialista (H-1B)

Esse visto é concedido para trabalhadores que pretendem atuar em uma função pré-contratada. Para se candidatar a esse tipo de autorização, você precisa ter formação universitária concluída ou uma certificação profissional com habilidades diferenciadas.

O visto H-1B pode durar até três anos, podendo ser estendido sem ultrapassar o limite de seis anos. Cônjuges e filhos não casados, e com menos de 21 anos, podem acompanhar o portador do visto H-1B. Para eles, será emitido o visto H-4, que não dá direito a trabalhar nos EUA.

 

Trabalho qualificado e não qualificado  (H-2B)

Voltado para profissionais qualificados e não qualificados, esse visto de trabalho nos EUA é concedido para quem pretende ocupar uma vaga de natureza sazonal ou temporária, em áreas em que falta mão de obra entre norte-americanos e residentes legais. O visto H2B tem duração inicial de um ano, podendo ser estendido até três anos.

Neste caso, o empregador terá de requerer junto ao Departamento do Trabalho um certificado que confirme não haver trabalhadores norte-americanos qualificados para as funções. E que por essa razão precisam ser contratados trabalhadores estrangeiros.

Ainda será necessário submeter uma petição junto ao USCIS.

 

Estagiários (H-3)

Essa autorização para trabalhar nos EUA é concedida a estagiários estrangeiros que pretendem imigrar para receber treinamento em qualquer área não relacionada à graduação ou capacitação acadêmica.

Tendo o visto H-3, o estrangeiro não pode ser um empregado produtivo, e o treinamento não deve existir em seu país. Como na concessão dos outros vistos de trabalho nos EUA, o empregador precisa submeter uma solicitação ao USCIS para que o treinamento seja autorizado.

 

Empreendedorismo (EB-5)

Para quem pretende empreender nos Estados Unidos, existe o visto de investidor EB-5. Com ele o brasileiro obtém o direito de morar no país em troca de investir em projetos de empreendedorismo em regiões onde o índice de desemprego é alto.

Ter um perfil no LinkedIn é bastante recomendável, porque essa rede social é bastante usada por empresas norte-americanas que disponibilizam vagas de emprego. Assim, selecionam candidatos para entrevistas, até mesmo em outros países. Portanto, é uma forma de conseguir um trabalho nos EUA para brasileiros.

Tenha um perfil completo e atualizado no site. Se alguma empresa gostar do seu perfil, ela consegue ajudar com todos os trâmites legais. Também tenha atenção, pois diversas empresas criam processos de recrutamento dentro dessa plataforma.

Sim, existe essa possibilidade. Todos os estudantes de graduação e pós-graduação estão autorizados a trabalhar até 20 horas semanais no campus durante o curso e 40 horas por semana nas férias. A permissão, nestes casos, não está relacionada ao visto de estudo, e o aluno internacional não precisa trabalhar na área de estudo. As vagas, geralmente, estão nas cafeterias, lanchonetes e bibliotecas do campus.

Investir em um curso nos Estados Unidos aumenta as chances de conseguir emprego. Por isso, muitos brasileiros tiram visto de trabalho e estudo para fazer cursos profissionalizantes, especialização, mestrado e até doutorado. Com um diploma emitido nos EUA ficará mais fácil encontrar trabalho.

AU PAIR

É um dos programas de trabalho nos Estados Unidos mais populares. Podem se candidatar mulheres com idades entre 18 e 26 anos que irão cuidar de crianças. A participante do programa tem a oportunidade de viver o cotidiano de uma família que mora nos Estados Unidos. Durante o programa, além de terem acomodação garantida, as participantes recebem um salário em dólares e podem aproveitar as férias para explorar o país. Também faz parte dos benefícios do programa um curso – à escolha da participante – que poderá ser conciliado com o trabalho na casa da host family.

 

Disney Cultural Exchange Program

Muito concorrido, este programa permite aos participantes trabalhem na maior empresa de entretenimento do mundo. Para participar você precisa ser universitário e estar matriculado entre o segundo e o último semestre de um curso reconhecido pelo MEC. O nível de inglês precisa ser avançado.

É realizado no período de férias de verão no Brasil, oferecendo aos candidatos aprovados a possibilidade de treinar o inglês e conseguir experiência em segmentos como turismo, hotelaria, gastronomia e administração.

 

Monitor de acampamento

Neste programa, jovens de 18 a 30 anos passam dez semanas cuidando de crianças e adolescentes em acampamentos típicos do verão americano. As atividades podem variar de acordo com suas habilidades e experiências pessoais. Os cargos mais comuns são os de Cabin Counselor (responsável por solucionar eventuais conflitos, acompanhar e supervisionar as crianças durante atividades rotineiras) e o de Activity Specialist (responsável por orientar as crianças na prática de esportes, oficinas de culinária ou aulas de artesanato). No término do programa, os monitores recebem ajuda de custo que pode variar entre US$ 1.300 a US$ 1.750, dependendo de sua faixa etária.

Sim. Aqueles que conseguem o visto EB (Employment Based) são incluídos em uma categoria criada pela Imigração americana que permite a alguns estrangeiros morar permanentemente nos Estados Unidos. Ou seja, passam a ter direito ao green card. Os fatores fundamentais que dão direito ao EB estão relacionados a carreira, formação acadêmica, emprego, trabalho especializado ou investimento.

Há cinco tipos de vistos na categoria Employment Based, que pode garantir residência permanente a quem for trabalhar nos EUA. Confira:

 

Habilidades especiais (EB1)

Essa autorização para é destinada a profissionais com que habilidades extraordinárias comprovadas em segmentos como artes, ciências, educação, negócios e atletismo. É para aqueles profissionais reconhecida,s nacionalmente, ou até mesmo fora de seus países, por suas contribuições profissionais. Artistas, cientistas, atletas e empresários se qualificam para esta categoria de visto, desde que atendam às exigências do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS).

 

Histórico de destaque (EB2)

Para fazer parte desta categoria você precisa comprovar um histórico profissional de destaque. Estrangeiros que entram nos Estados Unidos com vistos EB-2 colaboram diretamente com o mercado de trabalho americano, suprindo eventuais deficiências locais.

Arquitetos, dentistas, enfermeiros, engenheiros, fisioterapeutas, médicos, pilotos de avião, profissionais de TI, entre outros, podem ser elegíveis para esta categoria. Há situações em que o visto EB-2 pode ser emitido sem que nem mesmo haja uma oferta de trabalho ou um empregador.

 

Trabalho especializado (EB3)

Essa autorização é destinada a determinados profissionais especializados com, no mínimo, dois anos de experiência ou treinamento. Nesse caso, são profissionais cujo trabalho nos EUA exige, ao menos, um bacharelado americano ou grau de educação equivalente em outro país. Para se candidatar ao EB3, você terá que receber uma oferta de trabalho de um empregador nos Estados Unidos e se submeter ao Departamento de Trabalho dos Estados Unidos para conseguir uma certificação de trabalho (labor certificate).

 

Imigrantes especiais (EB-4)

Trabalhadores religiosos, membros de entidades diplomáticas e de algumas organizações internacionais, integrantes das forças armadas, funcionários do governo americano que trabalham no exterior têm direito a esse visto, criado para atender determinados imigrantes.

 

Investidor (EB-5)

Esse é conhecido como o “visto de investidor”. Ele pode ser obtido por estrangeiros que pretendem empreender nos Estados Unidos. Além de um investimento mínimo cujo valor será determinado conforme a localidade em que você planeja investir, é preciso comprovar que o negócio criado vai criar empregos. Inicialmente, o EB-5 concede um green card provisório e, depois, o definitivo, se o empresário conseguir demonstrar que seu empreendimento nos EUA se mantém operante e rentável.

Oferecer seu trabalho depende de ter um currículo. No entanto, ele deve estar nos moldes norte-americanos, a fim de atender às exigências solicitadas. Basicamente, ele deve conter:

professional experience (experiência profissional);
qualifications summary (formação acadêmica);
languages and key skills (idiomas e informática),
references (referência).

É possível sim conseguir uma vaga de emprego nos EUA à distância, pois, frequentemente, empresas americanas buscam por especialistas para setores em que há déficit de profissionais no país, como tecnologia da informação, engenharia e matemática. Se trabalhar nos EUA for o seu objetivo, fique atento aos anúncios de sites como LinkedIn, Glassdoor e Indeed.

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